Sem dúvida, o Dia da Terra exige reflexão e compromisso sim, por parte de uma sociedade mundialmente mais participativa e justa. Mas principalmente, o Dia da Terra exige uma atitude pragmática para o mundo perceber que essas reflexões dos "dias disso e daquilo" já passaram da hora de assumir seus compromissos efetivos diariamente, nos 365 dias do ano. Eu e meus amigos do blog tentamos conscientizar essa necessidade por meio do semper parata. Sabemos que é um trabalho de formiguinha, mas seguimos, tentando. Desistir? Jamais! Seguimos, preocupados com o futuro não só do País, mas do planeta. Nosso único partido é em prol disso. E mesmo apartidário politicamente, nosso blog hoje traz um artigo da ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Em 2003, quando assumiu o ministério, ela já batia na tecla de uma reflexão amplamente pautada em atitude para o dia de hoje, mas que pelo jeito não deram tantos ouvidos assim. No seu artigo publicado no site Ambiente Brasil, Marina descreve a Terra em tom de astróloga, com a certeza tangível do cientificamente comprovado pela ciência e pelos fatos. "O signo é de guerra, uniteralidade na resolução de conflitos, arreganhos do crime organizado, sensação de anomia e dos valores que costumavam ser nossas balizas, construtores de sentido existencial e códigos para ajudar a decifrar a essência da condição humana. Nesse clima, falar de paz virou coisa séria. Não basta a estética, nem mesmo a ética, ou a inocência, ou o devaneio. É preciso militância. E não só a das ruas, circunstanciais ou emotivas. Agora é também questão de escolha racional, com as consequencias que isso envolve. É preciso que a paz seja uma opção política." Sim, Marina, é nisso que eu acredito. Assim como acredito que "nada foi e nada será fácil na trajetória dessas ideias, mas elas se impuseram como alternativa e conquistaram adesões - ou, no mínimo, provocaram constrangimentos - em todos os segmentos da sociedade. Mexeram naquele recanto da mente e das emoções no qual está intacta a necessidade de ideais comuns e a crença de que um mundo melhor e sustentável é possível. Nós procriamos e criamos; é inevitável ter amor pelo futuro e compaixão pelo presente. O Dia da Terra exige uma atitude." Sim, Marina, concordo, compartilho e reafirmo, sem o menor problema em ser redundante: o Dia da Terra exige uma atitude pragmática para o mundo perceber que essas reflexões dos "dias disso e daquilo" já passaram da hora de assumir seus compromissos efetivos diariamente, nos 365 dias do ano. Atitude meus caros, atitude!
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